Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 22
Filter
1.
Vive (El Alto) ; 6(18): 934-947, dic. 2023.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1530581

ABSTRACT

En la actualidad, aunque las tasas de malnutrición que afectan a los pueblos indígenas y a las zonas de bajos ingresos han disminuido en un 33,8%, América Latina sigue registrando niveles alarmantes de malnutrición, especialmente a nivel infantil. En el caso de Perú en particular, urge estudiar el impacto del presupuesto sanitario en la dinámica de la desnutrición infantil. Objetivo. Analizar la incidencia del presupuesto de salud pública en la reducción de la desnutrición infantil en Perú durante las dos últimas décadas. Metodología. Revisión narrativa acerca del impacto de los presupuestos de salud pública en la desnutrición. Dentro de busqueda se consideraron bases de datos como Scopus, Web of Science, Scielo, Redalyc, Latindex y Google Scholar desde el 2019 a 2023. Considerando con ecuación health budget" OR "chronic child malnutrition", "government spending" con la función booleana AND como parámetros de búsqueda para el campo "topic" para encontrar documentos que también trataran sobre "malnutrition" OR "chronic child malnutrition" OR "child malnutrition". Resultados. Se identificaron 57 fuente, se excluyeron 4 artículos por duplicidad y 37 por falta de información, dando como resultando un total de 16 artículos a considerar en este análisis. Conclusión. Se puede concluir que existe una relación significativa entre el aumento del presupuesto público en salud y la disminución de la desnutrición infantil a nivel nacional. La literatura existente destaca que a medida que se incrementa la asignación presupuestaria en el ámbito de la salud, se observa una reducción correspondiente en las tasas de desnutrición.


Currently, although malnutrition rates affecting indigenous peoples and low-income areas have decreased by 33.8%, Latin America continues to register alarming levels of malnutrition, especially at the child level. In the case of Peru in particular, there is an urgent need to study the impact of the health budget on the dynamics of child malnutrition. Objective. To analyze the impact of the public health budget on the reduction of child malnutrition in Peru during the last two decades. Methodology. Narrative review of the impact of public health budgets on malnutrition. Within the search, databases such as Scopus, Web of Science, Scielo, Redalyc, Latindex and Google Scholar from 2019 to 2023 were considered. Considering with equation health budget" OR "chronic child malnutrition", "government spending" with the Boolean function AND as search parameters for the field "topic" to find documents that also dealt with "malnutrition" OR "chronic child malnutrition" OR "child malnutrition". Results. Fifty-seven sources were identified, 4 articles were excluded due to duplicity and 37 due to lack of information, resulting in a total of 16 articles to be considered in this analysis. Conclusion. It can be concluded that there is a significant relationship between the increase in the public health budget and the decrease in child malnutrition at the national level. The existing literature highlights that as the health budget allocation increases, a corresponding reduction in malnutrition rates is observed.


Atualmente, embora as taxas de desnutrição que afetam os povos indígenas e as áreas de baixa renda tenham diminuído em 33,8%, a América Latina continua a registrar níveis alarmantes de desnutrição, especialmente no nível infantil. No caso do Peru, em particular, há uma necessidade urgente de estudar o impacto do orçamento da saúde na dinâmica da desnutrição infantil. Objetivo. Analisar o impacto do orçamento da saúde pública na redução da desnutrição infantil no Peru nas últimas duas décadas. Metodologia. Revisão narrativa do impacto dos orçamentos públicos de saúde sobre a desnutrição. Bases de dados como Scopus, Web of Science, Scielo, Redalyc, Latindex e Google Scholar de 2019 a 2023 foram consideradas na pesquisa. Considerando com equação "health budget" OR "chronic child malnutrition", "government spending" com a função booleana AND como parâmetros de pesquisa para o campo "topic" para encontrar documentos que também tratassem de "malnutrition" OR "chronic child malnutrition" OR "child malnutrition". Resultados. Foram identificadas 57 fontes, 4 artigos foram excluídos devido à duplicação e 37 devido à falta de informações, resultando em um total de 16 artigos a serem considerados nesta análise. Conclusão. Pode-se concluir que existe uma relação significativa entre o aumento do orçamento da saúde pública e a redução da desnutrição infantil em nível nacional. A literatura existente destaca que, à medida que a alocação do orçamento de saúde aumenta, observa-se uma redução correspondente nas taxas de desnutrição.


Subject(s)
Unified Health System
2.
Rev. panam. salud pública ; 47: e136, 2023. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1522111

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo. Determinar el efecto del gasto público y privado en salud sobre los resultados en salud en los países de América Latina y el Caribe durante el periodo 2000-2019. Métodos. Se emplea una función de producción de la salud, donde se consideró a la esperanza de vida al nacer y la tasa de mortalidad infantil como indicadores del resultado en salud. Con datos para una muestra de 33 países para el periodo 2000-2019, se aplicó la técnica econométrica de datos panel. Resultados. Según las estimaciones, un incremento del 1% en el gasto público en salud está asociado a un aumento del 0,019% de la esperanza de vida. Del mismo modo, un incremento del 1% del gasto privado en salud aumenta en 0,023% la esperanza de vida. Para el caso del segundo resultado en salud, un incremento del 1% en el gasto público en salud reduce en -0,168% la tasa de mortalidad infantil. Sin embargo, el efecto del gasto privado en salud sobre la mortalidad infantil no es estadísticamente significativo. Conclusiones. Los resultados brindan evidencia del efecto del gasto público en salud para reducir la mortalidad infantil e incrementar la esperanza de vida, mientras que el gasto privado en salud presenta un efecto positivo solo sobre este último. Los hallazgos tienen importantes implicancias políticas para los países de la región ante un escenario postpandemia de limitado espacio fiscal.


ABSTRACT Objective. To determine the effect of public and private health expenditure on health outcomes in Latin American and Caribbean countries from 2000 to 2019. Methods. A health production function was used, wherein life expectancy at birth and infant mortality rate were considered as indicators of health outcomes. Panel data econometrics were applied, using data from a 33-country sample for the period from 2000 to 2019. Results. According to estimates, a 1% increase in public health expenditure is associated with a 0.019% increase in life expectancy, and a 1% increase in private health expenditure increases life expectancy by 0.023%. At the same time, a 1% increase in public health expenditure reduces the infant mortality rate by -0.168%, whereas the effect of private health expenditure on infant mortality is not statistically significant. Conclusions. The results provide evidence of the effect of public health expenditure in reducing infant mortality and increasing life expectancy, while private health expenditure has a positive effect only on the latter metric. The findings have important political implications for the countries of the Region in the post-pandemic context of limited fiscal space.


RESUMO Objetivo. Determinar os efeitos dos gastos públicos e privados em saúde sobre os resultados de saúde nos países da América Latina e do Caribe no período de 2000 a 2019. Métodos. Utilizamos uma função de produção da saúde, na qual a expectativa de vida ao nascer e a taxa de mortalidade infantil foram consideradas como indicadores dos resultados de saúde. Usando dados de uma amostra de 33 países no período de 2000 a 2019, aplicamos a técnica econométrica de dados em painel. Resultados. De acordo com as estimativas, um aumento de 1% nos gastos públicos em saúde está associado a um aumento de 0,019% na expectativa de vida. Da mesma forma, um aumento de 1% nos gastos privados em saúde resulta em um aumento de 0,023% na expectativa de vida. No que diz respeito ao segundo indicador, um aumento de 1% nos gastos públicos em saúde reduz a taxa de mortalidade infantil em -0,168%. Por outro lado, o efeito dos gastos privados em saúde sobre a mortalidade infantil não é estatisticamente significativo. Conclusões. Os resultados geram evidências sobre os efeitos dos gastos públicos em saúde na redução da mortalidade infantil e no aumento da expectativa de vida, enquanto que os gastos privados em saúde têm um efeito positivo apenas na expectativa de vida. Estes resultados têm implicações políticas importantes para os países da região, diante de um cenário pós-pandemia com espaço fiscal limitado.

3.
Saúde debate ; 46(133): 263-276, jan.-abr. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1390378

ABSTRACT

RESUMO O objetivo deste artigo é o de analisar o financiamento federal do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 em 2020 e durante o primeiro quadrimestre de 2021 - períodos caracterizados como da primeira e da segunda ondas. Realizou-se pesquisa documental com levantamento de dados disponíveis em sítios eletrônicos oficiais. A pandemia se instalou no Brasil em fevereiro de 2020, no contexto do subfinanciamento crônico do SUS, que se aprofundou com o estrangulamento de dotações verificado a partir da Emenda Constitucional 95/2016, que definiu o teto das despesas primárias e o congelamento do piso federal do SUS até 2036, no mesmo valor do piso de 2017. Essa medida constitucional viabilizou o aprofundamento da política de austeridade fiscal pela via da redução das despesas primárias e da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto. Tais objetivos condicionaram também o financiamento federal para o combate à pandemia da Covid-19 em 2020 e 2021, cuja execução orçamentária e financeira pode ser caracterizada como reativa e retardatária. Essa forma de execução comprometeu o atendimento das necessidades de saúde da população, além de prejudicar a gestão do SUS nas esferas de governo subnacionais.


ABSTRACT The purpose of this article is to analyze the federal funding of the Unified Health System (SUS) to fight the COVID-19 pandemic in 2020 and during the first four months of 2021 - periods characterized as the first and second waves. Documentary research was carried out, with data available on official websites. The pandemic took hold in Brazil in February 2020, in the context of the chronic underfunding of SUS, which deepened with the strangulation of appropriations verified from the Constitutional Amendment 95/2016, which defined the ceiling on primary expenditure and the freezing of the federal floor of SUS until 2036, at the same value as the 2017 floor. This constitutional measure made it possible to deepen the fiscal austerity policy by reducing primary expenditure and public debt in relation to the Gross Domestic Product. These goals also conditioned federal funding to combat the COVID-19 pandemic in 2020 and 2021, whose budget and financial execution can be characterized as reactive and delayed. This form of execution compromised meeting the health needs of the population, in addition to harming the management of SUS in subnational government spheres.

4.
Rev. bras. estud. popul ; 39: e0185, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357046

ABSTRACT

Esta pesquisa tem o objetivo de realizar uma investigação empírica sobre o tamanho ótimo dos municípios, isto é, a quantidade de habitantes que propicia o menor nível de despesas em relação ao PIB municipal, de modo que se obtenha escala econômica para otimização da aplicação dos recursos públicos. Este estudo analisa uma amostra de dados de 4.835 municípios com população inferior a 50.000 habitantes, que representam 89% do total de municípios brasileiros. A base de dados reúne informações de receitas e despesas municipais, extraídas do Finanças do Brasil - Dados Contábeis dos Municípios - Finbra 2010 e dados socioeconômicos do Censo Demográfico do IBGE 2010 e do PIB dos municípios do IBGE 2010. Os resultados empíricos indicam que o tamanho ótimo de população para um município brasileiro equivale aproximadamente a 31.667 habitantes por cidade, com base em métodos econométricos como mínimos quadrados ordinários com desvio padrão robusto. Esse porte populacional proporciona ganhos de escala na administração pública e confere maior autonomia local em relação ao governo central para ofertar bens públicos de qualidade.


This research aims to carry out an empirical investigation on the optimal size of the municipalities, that is, the number of inhabitants that offers the lowest level of expenditure in relation to the municipal GDP, obtaining an economic scale to provide the best level of public resources. This study analyzes a sample of data from 4.835 municipalities with a population of less than 50,000 inhabitants, which represent 89% of the total Brazilian municipalities. The database gathers information on municipal revenues and expenses extracted from Finance of Brazil - Accounting Data of Municipalities - FINBRA 2010, socioeconomic data from the 2010 IBGE Demographic Census and the municipalities GDP from the 2010 IBGE. The outcomes showed that the optimal population size for a Brazilian municipality is equivalent to 31.667 inhabitants per city, based on Ordinary Least Squares (OLS) with robust standards errors. This population size provides gains of scale in public administration and improves local autonomy in relation to the central government in order to offer quality public goods.


Esta investigación tiene como objetivo realizar una investigación empírica sobre el tamaño óptimo de los municipios, es decir, sobre el número de habitantes que proporciona el menor nivel de gasto en relación al producto bruto interno (PIB) municipal, de manera de obtener la escala económica para la optimización de la aplicación de recursos públicos. Para ello analiza una muestra de datos de 4835 municipios con una población de menos de cincuenta mil habitantes, lo que representa el 89 % de todos los municipios brasileños. La base de datos recopila información sobre ingresos y gastos municipales, extraídos de Finanzas de Brasil-Datos contables municipales-FINBRA 2010, datos socioeconómicos del censo demográfico del IBGE de 2010 y datos del PIB de los municipios en 2010. Los resultados empíricos informaron que el tamaño ideal de la población de un municipio brasileño es equivalente a aproximadamente 31.667 habitantes por ciudad, según métodos econométricos, como enteros cuadrados ordinarios con desviación estándar robusta. Este tamaño de población ofrece ganancias de escala en la administración pública y otorga mayor autonomía local en relación con el gobierno central para ofrecer bienes públicos de calidad.


Subject(s)
Humans , Brazil , Cities , Federalism , Empirical Research , Public Expenditures , Social Class , Censuses , Gross Domestic Product
5.
Rev. adm. pública (Online) ; 55(6): 1333-1354, nov.-dez. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1356842

ABSTRACT

Abstract This paper investigates the effect of increasing fiscal decentralization on the composition of public expenditures of Brazilian local governments. The research is innovative, demonstrating that the heterogeneity of expenditure scale influences the correlation between fiscal decentralization and public expenditure of local governments. The sample consisted of unbalanced panel data of 5,565 municipalities for 17 years from 2000 to 2016. The analysis used unconditional quantile regression with panel data. The main findings were: (i) fiscal decentralization affects public expenditure in Brazilian local governments. However, this effect depends on local expenditure scale and fiscal decentralization strategy. For example, the median coefficient was negative in personnel expenditures, and the effect was positive for the third quartile of local governments, when fiscal decentralization was measured by the tax revenue over total revenue. On the other hand, the effects were also positive for median and third quartile regarding intergovernmental transfers per capita like proxy of fiscal decentralization; (ii) the measures (proxies) of fiscal decentralization are correlated with the composition of public expenditure; (iii) in median terms, fiscal decentralization has greater effects on investment expenditures than on current and personnel expenditures; and (iv) in median terms, the tax revenue participation promotes an increase in administrative and planning expenditures instead of expenditures in social functions. Fiscal decentralization measured by intergovernmental transfer per capita has more positive effects on social functions than on legislative and administrative functions.


Resumen Este artículo tuvo como objetivo investigar el efecto de una mayor descentralización fiscal en la composición del gasto público de los gobiernos locales brasileños. La investigación innovó al demostrar que la heterogeneidad de la escala del gasto influye en la correlación entre la descentralización fiscal y la composición del gasto público de los gobiernos locales. La muestra estuvo constituida por un panel de datos desbalanceados con 5.565 municipios durante 17 años, correspondientes al período 2000-2016. El análisis se realizó mediante regresión cuantílica incondicional. Los principales resultados fueron: (i) la descentralización fiscal afecta el gasto público de los gobiernos locales brasileños, sin embargo, el tipo de efecto depende de la escala del gasto local y de la estrategia de descentralización fiscal. Por ejemplo, en los gastos de personal, para la mediana, el coeficiente fue negativo y el efecto fue positivo para el tercer cuartil de los gobiernos locales, cuando la descentralización fiscal se midió por los ingresos tributarios sobre los ingresos totales. Por otro lado, los efectos también fueron positivos para la mediana y el tercer cuartil considerando las transferencias intergubernamentales per cápita como proxy de la descentralización fiscal; (ii) las medidas (proxies) de la descentralización fiscal se correlacionan con la composición del gasto público; (iii) la descentralización fiscal afecta más el gasto de inversión que los gastos de personal y los gastos corrientes en términos medianos; y (iv) en términos medianos, la participación de los ingresos tributarios promueve un aumento del gasto en funciones de gestión y planificación en lugar de gastos en funciones sociales; por otro lado, la descentralización fiscal medida por transferencias intergubernamentales per cápita afecta positivamente más funciones sociales que legislativas y administrativas.


Resumo Este artigo teve por objetivo investigar o efeito do aumento da descentralização fiscal na composição do gasto público dos governos locais brasileiros. A pesquisa inovou ao demonstrar que a heterogeneidade da escala do gasto influencia na correlação entre a descentralização fiscal e a composição do gasto público dos governos locais. A amostra foi composta por um painel de dados desbalanceado com 5.565 municípios durante 17 anos, correspondente ao período de 2000 a 2016. A análise foi realizada por meio da regressão quantílica incondicional. Os principais resultados foram: (i) a descentralização fiscal afeta nos gastos públicos dos governos locais brasileiros, contudo o tipo de efeito depende da escala do gasto local e da estratégia de descentralização fiscal. Por exemplo, nos gastos com pessoal, para a mediana, o coeficiente foi negativo e o efeito foi positivo para o terceiro quartil dos governos locais, quando a descentralização fiscal foi mensurada pela receita tributária sobre a receita total. Por outro lado, os efeitos foram também positivos para mediana e terceiro quartil considerando as transferências intergovernamentais per capita como proxy da descentralização fiscal; (ii) as mensurações (proxies) da descentralização fiscal são correlacionadas com a composição do gasto público; (iii) a descentralização fiscal afeta mais o gasto com investimentos que os gastos de pessoal e correntes em termos medianos; e (iv) em termos medianos, a participação da receita tributária promove o aumento do gasto em funções de administração e planejamento ao invés de gastos em funções sociais; por outro lado, a descentralização fiscal medida pelas transferências intergovernamentais per capita afeta positivamente mais funções sociais que funções legislativa e administrativa.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Politics , Cities , Financial Management , Public Expenditures , Local Government
6.
Pensar Prát. (Online) ; 2317/04/2020. Tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1097546

ABSTRACT

Nos últimos anos temos assistido ao surgimento de importantes análises sobre o financiamento das políticas de esporte e de lazer no Brasil por parte do governo federal. Já a participação dos municípios tem estado ausente da análise. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi avaliar o nível de adesão dos municípios brasileiros ao gasto na Função Desporto e Lazer (FDL) e como objetivo específico avaliar os níveis de adesão por regiões e estados. Apesar dos estímulos do federalismo brasileiro à inação em matérias não reguladas por norma superior, há uma grande participação dos municípios na adesão a essa agenda. Porém, níveis diferenciados aparecem quando desagregamos as informações por região e estados. As regiões de maior desenvolvimento e seus estados apresentaram maior adesão ao gasto na FDL do que os municípios das regiões Norte e Nordeste.


Over the last years we have been watching the emergence of important analyses about the funding of sport and leisure policies in Brazil on the part of the federal government. The participation of municipalities has been absent from these analyses. Thus, the objective of the study was to evaluate the level of adherence of the Brazilian municipalities to the expenditure on the Sports and Leisure Function (FDL). As a specific objective, we intended to assess the levels of adhesion per regions and states. Despite the incentives of Brazilian federalism to inaction in matters that are not regulated by a higher norm, there is great participation of municipalities in adhering to this agenda. However, different levels appear when we disaggregate information by region and state. More developed regions and their states presented higher adhesion to expenditure in the FDL than municipalities in regions North and Northeast.


En los últimos años hemos asistido al surgimiento de importantes análisis sobre el financiamiento de las políticas de deporte y de ocio en Brasil por parte del gobierno federal. La participación de los municipios ha estado ausente del análisis. En ese sentido, el objetivo del estudio fue evaluar el nivel de adhesión de los municipios brasileños al gasto en la Función Deporte y Ocio (FDL). Como objetivo específico, evaluar los niveles de adhesión por regiones y estados. A pesar de los estímulos del federalismo brasileño a la inacción en materias no reguladas por norma superior, hay una gran participación de los municipios en la adhesión a esa agenda. Sin embargo, los niveles diferenciados aparecen cuando desagregamos la información por región y estados. Las regiones de mayor desarrollo y sus estados presentaron mayor adhesión al gasto en la FDL que los municipios de las regiones Norte y Nordeste.


Subject(s)
Humans , Growth and Development , Public Expenditures , Leisure Activities , Sports , Federalism , Federal Government , Policy
7.
Saúde Soc ; 29(3): e190893, 2020. tab, graf
Article in Spanish | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1139539

ABSTRACT

Resumen El presente trabajo analiza el gasto público en salud mental en el marco de la implementación del modelo comunitario en Chile. Para ello, examina el mecanismo de financiamiento y la asignación de recursos financieros en salud mental considerando los recursos ejecutados en prestaciones hospitalarias y extrahospitalarias en el sistema público de salud en el período 2014-2018. En general, se observa un aumento del número de prestaciones hospitalarias y extrahospitalarias, así como en el gasto derivado de las mismas. Los mayores incrementos de inversión monetaria refieren a la aplicación de electroshock, programas de rehabilitación tipo 2, día cama integral psiquiátrico diurno y día cama hospitalización integral corta estadía. Se concluye que la vigencia del modelo asilar, el predominio biomédico y la excesiva medicalización de la salud mental sustentan una inequidad en la valoración de las prestaciones, así como una desigual distribución de los recursos públicos, siendo necesario reorientar el gasto estatal hacia servicios comunitarios que garanticen derechos de ciudadanía y la promoción del bienestar.


Abstract The following study analyzes public spending on Mental Health within the framework of the implementation of the community model in Chile. It examines the financing mechanism and the allocation of financial resources in Mental Health, considering the resources executed in hospital and out-of-hospital services in the public health system during the period 2014-2018. In general, an increase in the number of hospital and out-of-hospital services is observed, as well as in the expense derived from them. The largest increases in monetary investment refer to the application of electroshock, rehabilitation programs type 2, full bed-day psychiatric/diurnal treatments and full bed-day hospitalization/short-stay. It is concluded that the validity of the asylum model, the biomedical predominance and the excessive medicalization in Mental Health support an inequity in the valuation of services as well as an unequal distribution of public resources. This situation requires a reorientation of state spending towards community services that guarantee citizenship rights and the promotion of well-being.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Systems , Mental Health , Community Health Services , Psychiatric Rehabilitation , Public Expenditures , Hospitalization
8.
Rev. adm. pública (Online) ; 53(2): 291-309, marzo-abr. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1003175

ABSTRACT

Resumo Este artigo avalia as relações que os custos escolares diretos e a organização da oferta escolar têm com o desempenho de escolas públicas, aferido pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O estudo se baseia nos determinantes do desempenho escolar a partir do enfoque teórico do chamado "efeito-escola". Trata-se de pesquisa quantitativa, com uso de regressões múltiplas e quantílicas, com modelo de dados em painel, de efeitos fixos. A amostra foi composta por escolas brasileiras, analisadas entre 2012 e 2015. Os resultados indicam que há grande oscilação nos custos escolares diretos entre unidades de uma mesma rede de ensino, sugerindo desigualdade na distribuição dos recursos financeiros; que os custos escolares diretos, no entanto, têm baixa capacidade de explicação dos resultados das escolas no Enem; que mais recursos não se traduzem necessariamente em melhores resultados em termos de desempenho escolar, sugerindo que a forma como são mobilizados (de maneira planejada e com propósito claro) é que pode constituir um diferencial na aprendizagem. Adicionalmente, o estudo propõe uma metodologia para apurar custos escolares diretos.


Resumen Este artículo evalúa las relaciones que los costos escolares directos y la organización de la oferta escolar tienen con el desempeño de escuelas públicas, determinado por el Examen Nacional de la Enseñanza Media (Enem). Se basa en los determinantes del desempeño escolar a partir del enfoque teórico del denominado "efecto-escuela". Se trata de una investigación cuantitativa, con uso de regresiones múltiples y cuantílicas, con modelo de datos en panel, de efectos fijos. La muestra se compuso por escuelas brasileñas, analizadas entre 2012 y 2015. Los resultados encontrados indican que hay gran oscilación en los costos escolares directos entre unidades de una misma red de enseñanza, sugiriendo desigualdad en la distribución de los recursos financieros; que los costos escolares directos, sin embargo, tienen una baja capacidad de explicación de los resultados de las escuelas en el Enem; que más recursos no producen necesariamente mejores resultados de desempeño, sugiriendo que la forma como se movilizan (de manera planificada y con propósito claro) es lo que puede constituir una diferencia en el aprendizaje. De forma adicional, el estudio propone una metodología para determinar costos escolares directos.


Abstract This article evaluates the relationships that direct school costs and the organization of school places have with the performance of public schools, measured by the National High School Examination (Enem). It is based on the determinants of school performance from the school effect approach. This is a quantitative research, using multiple and quantum regressions, with fixed-effects panel data model. The sample was composed of Brazilian schools, analyzed between 2012 and 2015. The results indicate that there is a great oscillation in direct school costs between units of the same educational system, suggesting inequality in the distribution of financial resources. The findings also suggest that direct school costs do not explain the school results in the Enem exam, and that more resources do not necessarily translate into better performance. Finally, the findings indicate that the way in which resources are mobilized (in a planned and purposeful manner) can be the differential for learning. In addition, the study proposes a methodology to calculate direct school costs.


Subject(s)
Teaching , Costs and Cost Analysis , Efficiency , Public Expenditures
9.
Lima; ORAS-CONHU; 1ra; 2018. 96 p. ilus, tab.
Monography in Spanish | MINSAPERU, LILACS, LIPECS | ID: biblio-1452319

ABSTRACT

La memoria contiene información sobre temas relacionados con cuentas nacionales; el gasto público y total; los modelos de financiamiento; el presupuesto; el acceso a medicamentos; el mercado farmacéutico; la adquisición y aprovisionamiento de medicamentos; propiedad intelectual; entre otros más. Estos temas fueron abordados teniendo un inicio motivador tres conferencias magistrales sobre la eficiencia del gasto en salud y acceso a medicamentos, seguidos respectivamente por paneles con presentaciones a cargo de los representantes de cada uno de los países asistentes. Según sesiones: 1. Hacia la eficiencia del gasto en salud, elementos de discusión para los países de la Región; 2. Foro presentación de países: Hacia la eficiencia del gasto en salud; 3. Análisis y evidencia sobre aspectos de efectividad del gasto en salud.


Subject(s)
Public Expenditures on Health , Health Care Economics and Organizations
10.
Physis (Rio J.) ; 28(4): e280416, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-984787

ABSTRACT

Resumo No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) vem se consolidando enquanto um subsistema público de saúde que convive com um sólido subsistema privado de saúde suplementar e complementar. O sistema de saúde português, de forma semelhante, caracteriza-se pela presença de três subsistemas assistenciais: o Serviço Nacional de Saúde, um setor de seguros privados e um setor privado em ascensão. Para ambos os países, a questão do setor privado é um dilema e um desafio para as suas respectivas entidades reguladoras, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS). Desse modo, objetiva-se compreender como as instituições reguladoras atuam sobre o setor privado, demonstrando o crescimento desse setor, a segmentação dos sistemas de saúde, e o perfil de reclamações dos beneficiários/utentes. Para tal, realizou-se uma sistematização da literatura, levantamento dos gastos em saúde na base da OCDE, IBGE, ANS e ERS. Percebe-se que, com a consolidação de um padrão de empresariamento privado da saúde, inicia-se uma disputa por segmentos de clientela e especializações; o fortalecimento do setor privado preserva suas bases de financiamento público mediante sua presença marcante e cada vez mais organizada nas arenas decisórias públicas, com o Estado, e nos fluxos do mercado.


Abstract In Brazil, the Unified Health System (SUS) has been consolidated as a public health subsystem that coexists with a solid private subsystem supplementary and complementary health. The Portuguese health system, similarly, is characterized by the presence of three health subsystems: the National Health Service, private insurance and rising private sector. For both countries, the issue of the private health sector is a dilemma and a challenge to their respective regulators, the National Supplementary Health Agency (ANS) and the Regulatory Authority of Health (ERS). Thus, we aim to understand how regulatory institutions act on the private sector, demonstrating the growth of this sector, the segmentation of health systems, and the profile of complaints of beneficiaries. To this end, we carried out a systematic literature, survey of health expenditures on the basis of the OECD, IBGE, ANS and ERS. It With the consolidation of a pattern of private health business created a dispute over client segments and specializations; the private sector preserves its public funding base through its strong presence and increasingly organized in public decision-making arenas, with the State, and market flows.


Subject(s)
Humans , Social Control, Formal , Unified Health System/economics , Brazil , Prepaid Health Plans , Health Expenditures/trends , Health Management , Supplemental Health , National Health Systems/economics , Health Facilities, Proprietary , Health Policy/trends , Portugal
11.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 9(Suplemento 1)Setembro/2017.
Article in Portuguese | LILACS, ECOS | ID: biblio-859393

ABSTRACT

Hoje em dia, os governos enfrentam brechas cada vez maiores entre as necessidades de saúde da população e os recursos disponíveis para financiar a saúde. Isso acontece por diversos motivos, incluindo a transição demográfica e epidemiológica, os avanços tecnológicos, a oferta contínua e crescente de novos tratamentos médicos, o aumento da expectativa da população em relação aos seus direitos e, em países como o Brasil ­ em que o direito universal à saúde é garantido constitucionalmente ­ a judicialização da saúde. Nesse contexto, os mecanismos de priorização explícita em saúde ganham cada vez mais força. Segundo Michael Rawlins, nenhum país do mundo possui os recursos necessários para financiar todas as tecnologias disponíveis para todos os cidadãos com os máximos padrões de qualidade (2010); por esse motivo, os países precisam definir critérios técnicos, regras e processos sistemáticos, explícitos e transparentes para apoiar os processos de decisão de cobertura. Esse conjunto de critérios, regras e processos recebe o nome de priorização de tecnologias em saúde. Esta nota técnica analisa o sistema de priorização de tecnologias em saúde no Brasil, com o objetivo de avaliar seu desempenho e identificar oportunidades de melhora nos processos de decisão de cobertura e alocação de recursos públicos em saúde. Essa análise está baseada em um marco conceitual desenvolvido pela rede de conhecimento CRITERIA: Priorização e Planos de Benefício de Saúde, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que propõe um enfoque sistêmico para a priorização em saúde.


Subject(s)
Humans , Health Expenditures , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System , Health's Judicialization
12.
Rev. adm. pública (Online) ; 51(4): 616-632, jul.-agosto 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-897227

ABSTRACT

Resumo Tendo em vista as restrições orçamentárias impostas aos governos, em contextos de crises e ajustes fiscais, faz-se necessária a discussão acerca do efeito da alocação dos gastos públicos sobre o estado da economia. Nesse sentido, o presente ensaio busca discutir os efeitos da alocação do gasto público sobre o comportamento do PIB real dos estados brasileiros. Para tanto, foi utilizado um painel convencional de Efeitos Fixos (EF), no período de 1995-2011. Os gastos em: (i) administração e planejamento, (ii) judiciário, (iii) habitação e urbanismo e (iv) assistência e previdência mostraram-se produtivos e os gastos em: (i) educação e cultura e (ii) legislativo mostraram-se improdutivos. Foram encontradas evidências de que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tem sido benéfica ao crescimento econômico dos estados brasileiros.


Resumen El presente trabajo analiza los efectos de la alocación del gasto público sobre el crecimiento económico de los estados de Brasil en el período de 1995-2011. La investigación se realizó mediante el análisis de datos en panel. Los resultados muestran que los gastos con el: (i) ejecutivo, (ii) judicial, (iii) habitación y (iv) bienestar social impactaron el crecimiento económico positivamente, mientras que los gastos en: (i) educación y (ii) legislativo no tuvieron impacto productivo sobre el crecimiento económico. Además, la introducción de reglas fiscales a través de la "Ley de Responsabilidad Fiscal" ha sido beneficiosa al crecimiento de los estados.


Abstract The effect of the allocation of government spending on the economy is currently a subject of interest given the fiscal budget constraints facing governments due to fiscal crises or adjustments. This paper thus seeks to study the effects of the allocation of government spending on the GDP behavior of Brazilian states from 1995 to 2011. Using a conventional FE (Fixed Effect) panel data model, this paper's main results are as follows: (i) administration and planning, (ii) judicial, (iii) housing and (iv) social assistance spending were found to be productive, while (i) education and culture and (ii) legislative spending were found to be unproductive. In addition, some evidence has been found that the introduction of public borrowing rules by the Fiscal Responsibility Law has been beneficial to the economic growth of Brazilian states.


Subject(s)
Humans , Male , Female , State Government , Cost Allocation , Economics , Brazil
13.
Rev. adm. pública (Online) ; 51(4): 653-688, jul.-agosto 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-897235

ABSTRACT

Resumo A investigação dos fatores que influenciam a escolha do chefe do Executivo no Brasil é uma questão de vital importância. Neste artigo, apresentam-se evidências de que o crescimento econômico local no último ano de governo possui impacto positivo na porcentagem de votos obtidos pelo incumbente em uma amostra da população dos municípios brasileiros, com dados das eleições presidenciais e municipais de 2000 a 2010. Usamos a expansão real do PIB municipal como medida do crescimento econômico local e testamos a hipótese de que os eleitores em um município premiam os incumbentes, ou seus respectivos candidatos, que tiveram bom desempenho econômico no último ano de mandato. A hipótese se baseia na teoria econômica do voto que sugere que os incumbentes têm mais chances de vencer uma reeleição, ou eleger seu sucessor, quando a economia está em um bom momento. Na análise utilizamos as abordagens para dados em painel, além de análise multinível, de modo a melhor explorar a heterogeneidade existente no fenômeno do voto econômico e com isso inferir a existência de efeitos do crescimento econômico na proporção de votos obtidos pelo incumbente e como esses efeitos podem variar em relação a partidos, unidades da federação, circunscrição eleitoral e outras variáveis.


Resumen La investigación de los factores que influyen en la elección del jefe del Ejecutivo en Brasil es un asunto de vital importancia en la literatura. En este artículo, presentamos evidencia de que el crecimiento económico local en el último año del gobierno tiene un impacto positivo en el porcentaje de votos obtenidos por el incumbente en una muestra de los municipios brasileños, con datos relativos a las elecciones presidenciales y municipales de 2000 a 2010. Utilizamos el crecimiento real del PIB municipal como medida de crecimiento económico local para poner a prueba la hipótesis de que los votantes en una ciudad tienden a recompensar el titular y sus candidatos que tuvieron un buen desempeño económico en el último año de mandato. La hipótesis se base en la teoría económica de la votación que sugiere que los titulares tienen más probabilidades de ganar la reelección, o elegir a su sucesor, cuando la economía está en un buen momento. En el análisis se utiliza los métodos de datos de panel y el análisis multinivel con el fin de aprovechar mejor la heterogeneidad existente en el fenómeno del voto económico y con ello inferir la existencia de efectos del crecimiento económico sobre la proporción de votos obtenidos por el incumbente y cómo estos efectos pueden variar en relación a partidos, las unidades de la federación, circunscripción electoral y otras variables.


Abstract The motives for choosing the government's chief executive are of vital importance in a democratic society. In this article, evidence is presented of how local economic growth in the last year of government has a positive impact on the percentage of votes obtained by the incumbent in a population sample of Brazilian municipalities, with data of the presidential and municipal elections of 2000 to 2010. Real GDP growth of the city is used as a measure of local economic growth to test the hypothesis that voters in a municipality tend to reward incumbents and their candidates, if they had good economic performance in the last year of their mandate. The hypothesis is based on the economic theory of voting, suggesting that incumbents are more likely to win re-election, or elect their successor, when the economy is good. Panel and Multilevel models are used to detail the effects and the impact of economic growth in the proportion of votes obtained by the incumbent. The multilevel analysis was used in order to better explore existing heterogeneity in the economic voting phenomenon and thereby infer how economic growth effects may vary among parties, the federation units, constituency and other variables.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Social Responsibility , Executive , Multilevel Analysis , Brazil
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(4): 1065-1074, Abr. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890283

ABSTRACT

Resumo O trabalho apresenta os argumentos favoráveis à intervenção governamental no financiamento e na regulação na área de saúde. Descreve o arranjo organizacional do sistema de saúde brasileiro para refletir sobre a agenda da austeridade proposta para o país. Com base na literatura da economia da saúde, o artigo discute a hipótese de que o setor saúde no Brasil funciona sob a dominância privada. Utiliza as categorias de análise das despesas nacionais com saúde. Os dados são analisados por meio de estatística descritiva. A comparação internacional dos indicadores de despesas com saúde mostra que a participação do gasto público brasileiro na saúde é pouco expressivo. Os gastos por desembolso direto são elevados e comprometem a equidade. O setor de planos privados de saúde desempenha um papel crucial na provisão e no financiamento. Ao contrário da crença da agenda da austeridade, a despesa pública não pode ser constrangida porque o governo tem fracassado na provisão adequada de serviços aos pobres. O artigo argumenta que, como a Constituição não vetou a atuação do segmento privado, os interesses com maior capacidade de vocalização foram bem sucedidos em impor as suas preferências na configuração do setor.


Abstract This paper presents the arguments in favor of government intervention in financing and regulation of health in Brazil. It describes the organizational arrangement of the Brazilian health system, for the purpose of reflection on the austerity agenda proposed for the country. Based on the literature in health economics, it discusses the hypothesis that the health sector in Brazil functions under the dominance of the private sector. The categories employed for analysis are those of the national health spending figures. An international comparison of indicators of health expenses shows that Brazilian public spending is a low proportion of total spending on Brazilian health. Expenditure on individuals' health by out-of-pocket payments is high, and this works against equitability. The private health services sector plays a crucial role in provision, and financing. Contrary to the belief put forward by the austerity agenda, public expenditure cannot be constrained because the government has failed in adequate provision of services to the poor. This paper argues that, since the Constitution did not veto activity by the private sector segment of the market, those interests that have the greatest capacity to vocalize have been successful in imposing their preferences in the configuration of the sector.


Subject(s)
Humans , Public Sector/economics , Private Sector/economics , Delivery of Health Care/organization & administration , Financing, Government/economics , Poverty , Brazil , Health Expenditures , Delivery of Health Care/economics
15.
Rev. adm. pública (Online) ; 51(2): 264-293, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-897209

ABSTRACT

Resumo A desigualdade de renda é apontada como um dos grandes problemas da sociedade atual. A fim de reverter o cenário desigual, o Estado pode atuar utilizando a função orçamentária alocativa. Este estudo buscou identificar os impactos da função alocativa do orçamento sobre a desigualdade de renda, para as unidades federativas brasileiras no período de 1995 a 2012. Foram considerados como proxy da função alocativa os gastos com educação e saúde, enquanto foram utilizados como proxy da desigualdade de renda o coeficiente de Gini, o coeficiente de Theil, a proporção entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres, e a proporção entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres. A relação funcional entre os dois conjuntos de variáveis foi explorada a partir da análise de dados em painel e da regressão tobit em painel. Considerando-se os gastos agregados em educação e saúde de estados e municípios no período, concluiu-se que as unidades da federação que investiram mais em saúde conseguiram reduzir as desigualdades de renda com maior intensidade, ocorrendo efeito oposto com as despesas com ensino. Quando os gastos em saúde e ensino foram desagregados em várias rubricas, concluiu-se que as unidades da federação com maior volume de gastos nas seguintes subfunções (2o nível da função): atenção básica, assistência hospitalar, suporte profilático e ambulatorial, e educação infantil conseguiram reduzir as desigualdades de renda com maior intensidade.


Resumen La desigualdad de ingresos se ve como un problema importante de la sociedad contemporánea. Con el fin de revertir la situación desigual, el Estado puede actuar mediante la función asignativa de presupuesto. Este estudio trata de identificar los impactos de la función de la asignación de recursos del presupuesto en la desigualdad de ingresos para los estados de Brasil 1995 a 2012. Fueron considerados como un indicador de la función asignativa el gasto en educación y salud, mientras que se utilizaron como apoderado la desigualdad de ingresos el coeficiente de Gini, el coeficiente de Theil, la relación entre el 10% más rico y el 40% más pobre, y la relación entre el 20% más rico y el 20% más pobre. La relación funcional entre los dos conjuntos de variables se exploró a partir del análisis de datos de panel y el panel de regresión Tobit. Teniendo en cuenta los gastos agregados sobre la educación y la salud de los estados y municipios en el período, se concluyó que las Unidades de la Federación que han invertido más en salud han logrado reducir la desigualdad de ingresos con mayor intensidad, que se producen efecto contrario con el costo de la educación. Cuando el gasto en salud y educación ha sido dividido en varias secciones, se concluyó que las unidades de la federación con mayor volumen de gasto en la siguientes subfunciones (segundo nivel de función): atención primaria, atención hospitalaria, asistencia preventiva y la atención ambulatoria, y educación de la primera infancia han logrado reducir la desigualdad de ingresos con mayor intensidad.


Abstract Income inequality is seen as a major problem of contemporary society. In order to reverse inequality the state can use allocation function in budgeting. This study sought to identify the impacts of allocation function in budgeting on income inequality for Brazilian states from 1995 to 2012. Spending on education and health was considered as an allocative function proxy, while the Gini coefficient, the Theil coefficient, was used as a proxy for income inequality. This found the ratio between the richest 10% and the poorest 40%, and the ratio between the richest 20% and poorest 20%. The functional relationship between the two sets of variables was explored in the analysis of panel data and tobit regression. Considering aggregate expenditure on education and health of states and municipalities in the period, it was concluded that federative units that invested more in health have been better at reducing income inequality, with the opposite effect occurring for the cost of education. When spending on health and education are broken down into several sections, it can be seen that the federation units with higher volume of spending in the following sub-functions (2nd level of function) — Primary health care, hospital and outpatient care, prophylactic and therapeutic support and early childhood education — have made greater gains in reducing income inequality.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Socioeconomic Factors , Budgets , Health Expenditures , Education/economics , Socioeconomic Factors , Investments , Brazil , Financial Management
16.
Textos contextos (Porto Alegre) ; 16(2): 479-494, 2017.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-912492

ABSTRACT

Chile es un país mundialmente conocido por su elevada producción de cobre. También reviste especial importancia el aporte de ingresos que realiza al Estado provenientes de las exportaciones. A partir del año 2003, se inicia el "super ciclo del cobre" como resultado del significativo aumento del precio a nivel internacional. Esta tendencia impactó positivamente en diversos sectores de la sociedad: académicos, empresarios y gobernantes; al punto de impulsar nuevos proyectos y millonarias inversiones. En este periodo, los mayores traspasos al fisco permitieron no solo ahorrar parte de los ingresos fiscales, sino que también financiar gastos estatales y varias reformas sociales comprometidas por los gobiernos de la época. A partir de 2013, se inicia una caída de los precios, incluso dramáticamente en los años siguientes, arrastrando a la industria a una compleja crisis. En los últimos quince años la productividad ha caído permanentemente y la producción se ha visto estancada, cuyo trasfondo son la reducción sostenida de las leyes del mineral y el alza de los costos de producción. Esta severa crisis "económica" que enfrenta el ciclo de explotación capitalista del cobre está en contradicción con la degradación indiscriminada e irreversible del ciclo de vida del metal y los recursos naturales. Esta situación, más el fracaso de la reforma tributaria, ha tenido serias repercusiones para las cuentas fiscales.


Chile is known worldwide for its high copper production. The export income that it generates for the state is also especially important. In 2003, the copper super cycle was unleashed as a result of the significant jump in copper prices. This trend had a positive impact on various sectors of society - academics, businessmen and government - sparking new projects and millions in investments. In this period, large transfers to the treasury not only permitted saving part of this tax revenue, but also financed state expenditures and various social reforms undertaken by governments during this time. In 2013, prices started dropping, even dramatically in the following years, dragging the industry into a complicated crisis. In the last 15 years, productivity has permanently fallen and production has been stagnant, set against the sustained decrease in ore grades and rising production costs. This severe "economic" crisis facing the capitalist copper mining cycle is in contradiction with the indiscriminate and irreversible degradation of the life cycle of metal and natural resources. This situation, combined with the failure of the tax reform, has had serious consequences on tax revenues.


Subject(s)
Economics , Chile , Materials Science
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(2): 411-422, Fev. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-773551

ABSTRACT

Resumo Este artigo analisa os efeitos da Emenda Constitucional 29 no financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no período 2000 a 2010. Procurou-se analisar o comportamento dos recursos alocados pelas três instâncias de governo, a participação relativa de cada esfera, tanto em termos globais como por região fisiográfica e, em especial, as possíveis repercussões da aplicação da Emenda na alocação regional de recursos para o SUS. Os resultados encontrados demonstram: crescimento importante dos recursos aplicados pelas três esferas de governo no período, aumento real de 112 % no gasto consolidado total e 89% no gasto per capita das três esferas e, ainda, aumento da participação relativa de Estados, Distrito Federal e Municípios no financiamento do sistema. Contudo, apesar do aumento na aplicação de recursos, as desigualdades regionais, em termos de gasto per capita, praticamente não se alteraram.


Abstract Abstract This article analyzes the effects of Constitutional Amendment 29 in financing the Brazilian National Health Service, SUS, between 2000 and 2010. The aim was to analyze how the resources that were allocated by the three spheres of government were used on a general basis and in specific regions. Analysis was also conducted on the possible repercussions of the Amendment in the allocation of finances for SUS. The results showed: an important increase in the designated resources that were used by the three spheres of government during the aforementioned period. There was an increase in real terms of 112% in consolidated spending and an 89% increase in spending per capita by the three spheres. There was also more participation from the States, the Federal District and the Municipalities in financing the system. However, in spite of the increase in the use of financial resources, regional inequalities, in relation to spending per capita, remained practically unchanged.


Subject(s)
Humans , Health Expenditures , Financing, Government , National Health Programs , Brazil , Financial Management
18.
Rev. adm. pública ; 50(4): 563-585, jul-ago. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-831272

ABSTRACT

Este artigo examina a influência que os municípios catarinenses exercem uns sobre outros nas decisões de gasto com saúde no ano de 2010. Partindo da teoria dos lugares centrais, tem-se como ponto focal a ideia de que há relações verticais entre municípios centrais e periféricos, principalmente em relação aos serviços mais específicos, como os hospitalares. Argumenta-se que esse tipo de interação vertical ocorre simultaneamente com a interação horizontal e que, quando a primeira é desconsiderada, pode mascarar esta última. Foi utilizado um modelo espacial autorregressivo para testar tal hipótese. Os resultados empíricos dão suporte a essa ideia, mostrando que municípios centrais apresentam maiores custos na subfunção hospitalar. Há também evidências de que, quando se considera a centralidade no modelo, o coeficiente de dependência espacial horizontal torna-se mais pronunciado.


This article examines the influence that the municipalities of the state of Santa Catarina exerted on each other in deciding how much to spend on healthcare, in 2010. Using central place theory as a starting point, this paper focuses on the idea that there existed certain vertical relationships between central and peripheral municipalities, especially in more specific services such as those provided by hospitals. We argue that this type of vertical interaction occurs simultaneously with horizontal interaction and that, when the former is not considered, the latter may end up being concealed. We used a spatial self-regression model to test this hypothesis. The empirical results of the test support this idea, showing that the central municipalities have higher costs in terms of their sub-function of hospital services. We also found evidence that when the model takes centrality into account, then the horizontal spatial dependency coefficient becomes more pronounced.


Este artículo examina cómo los municipios de Santa Catarina se influyen entre sí en las decisiones degasto en salud, con base en el año 2010. Sobre la base de la teoría de los lugares centrales ha sido unpunto focal para el análisis de la idea de que existe una relación vertical entre el centro y municipiosperiféricos, especialmente en relación con los servicios más específicos como los servicios hospitalarios.Se argumenta que este tipo de interacción vertical, se produce simultáneamente con la interacciónhorizontal, y cuando omiso puede ocultar esto. Se utilizó un modelo autorregresivo espacial paraprobar esta hipótesis. Los resultados empíricos apoyan esta idea, mostrando que los municipios centralestienen incluso mayores costos en los servicios hospitalarios. La evidencia también muestra que,al considerar esta centralidad en la relación horizontal la dependencia especial es más pronunciada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Budgets , Health Expenditures , Health Management , Local Health Systems , Health Policy , Public Policy , Unified Health System , Decision Making , Delivery of Health Care , Health Services , Regional Health Planning , Health Strategies
19.
Rev. otorrinolaringol. cir. cabeza cuello ; 73(3): 219-224, dic. 2013. graf, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-704549

ABSTRACT

Introducción: La hipoacusia sensorioneural infantil es una causa frecuente de discapacidad en la infancia. Si bien la intervención ha demostrado ser costo efectiva, un alto porcentaje no accede al implante coclear por problemas de cobertura de los servicios de salud. Objetivo: Conocer el uso y distribución del gasto público de salud en el programa piloto de implantes cocleares del Hospital Barros Luco Trudeau. Material y método: Se realizó un Análisis de Beneficio de Incidencia, que permite conocer la distribución y el uso del gasto público en salud entre los distintos grupos socioeconómicos. Resultados: Durante el período del estudio se realizaron 73 implantes cocleares en menores de 15 años, correspondiendo a 35 niñas y 38 hombres. El 56,1% de los menores con implante coclear se ubicaban en el primer quintil de ingresos, el 27,5% al segundo quintil, 15,1% en el tercer quintil, y un caso pertenecía al cuarto quintil, no registrándose ningún niño en el quinto quintil de ingresos según los datos de la encuesta CASEN 2009. Discusión: Al evaluar el programa se deduce que en este caso específico los recursos públicos se encuentran focalizados hacia la población con menores ingresos económicos y con menor acceso a los servicios sanitarios.


Introduction: Childhood sensorineural hearing loss is a common cause of disability in children, with harmful consequences for individuals, family and society if it is not detected and treated early in life. While the intervention has proven to be cost effective, a high percentage does not access the cochlear implant coverage because of problems of health care. Aim: To determine the use and distribution of public expenditure in health in the pilot program of cochlear implants of the Barros Luco Trudeau Hospital. Material and method: We conducted a Benefit/Incidence Analysis, that is a model that evaluate the distribution and use of public expenditure on health between different socioeconomic groups. Results: During the study period there were performed 73 cochlear implants in children under 15years, corresponding to 35 girls and 38 men. The 56.1% of children with cochlear implants belonged to the lowest income quintile, 27.5% to the second quintile, 15.1% belonged to the third quintile, and one case belonged to the fourth quintile. There were no child of the fifth quintile of income according to the data of the 2009 CASEN survey. Discussion: When evaluating the program, in this specific case we can establish that public resources are targeted to people with lower incomes and less access to health services.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Health Care Costs , Cochlear Implantation/economics , Hearing Loss, Sensorineural/surgery , Socioeconomic Factors , Chile , Pilot Projects , Cochlear Implantation/statistics & numerical data , Hearing Loss, Sensorineural/economics
20.
Rev. adm. pública ; 44(2): 283-337, mar.-abr. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-550533

ABSTRACT

This article tests the presence of political budget cycle (PBC) in municipal elections in Brazil and checks whether mayors who adopt such policy have greater probability of reelection. Based on fiscal and electoral data of 5,406 Brazilian municipalities and applying the difference-in-differences econometric method as well as logistic regressions, the results provide some evidence of PBC in Brazil, although its magnitude and consistency varies depending on the years used as electoral and non-electoral years. On average, reelectable mayors spend close to 3 percent more in election years than nonreelectables. Moreover, reelectables who do run for reelection present a variation in spending which is close to 5 percent superior to that of non-reelectables and non-runners. Additionally, the results suggest that mayors who increase public spending during electoral periods have greater chances of being reelected, as long as such spending is done within deficit limits acceptable by voters.


Este artigo testa a presença de ciclo político-orçamentário (CPO) nas eleições municipais no Brasil e checa se prefeitos que adotam tal política têm maiores chances de reeleição. Baseado em dados eleitorais e fiscais de 5.406 municípios brasileiros e aplicando o método econométrico de diferença-em-diferenças e também regressões logísticas, os resultados fornecem alguma evidência de CPO no Brasil, apesar de sua magnitude e consistência variar dependendo dos anos utilizados como anos eleitorais e não eleitorais. Em média, prefeitos reelegíveis gastam em torno de 3 por cento a mais em anos eleitorais em comparação a prefeitos não reelegíveis. Indo além, reelegíveis que de fato concorrem à reeleição apresentam uma variação no gasto que é quase 5 por cento superior à variação dos não reelegíveis e não concorrentes. Adicionalmente, os resultados sugerem que prefeitos que aumentam os gastos em anos eleitorais têm maiores chances de reeleição, contanto que tal aumento seja feito dentro de limites de déficit aceitáveis pelos eleitores.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL